segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Jantar CMMI Portugal (Porto, 23 Julho)

Como alguns sabem, no passado 23 Julho teve lugar no Porto o primeiro jantar do CMMI Portugal.
Muitas ideias surgiram, experiências se partilharam, e dicas se levaram para casa.
Mais jantares se seguirão, fiquem a atentos ;-)


terça-feira, 20 de julho de 2010

Estratégias de Implementação CMMI

Continuando o rescaldo ainda da SEPG Europe, realizada no fim de Junho no Porto, gostaria de partilhar convosco algumas ideias resultantes da discussão paralela à conferência com consultores e instrutores de CMMI.
Esta discussão esteve centrada na melhor forma de avaliar e talvez mesmo "certificar" pessoas e a sua capacidade de implementar o modelo CMMI. No entanto, este não é o assunto que eu quero aqui trazer hoje. No decorrer desta discussão apareceu algo que aparemente seria novo, mas que na realidade não é na totalidade.
A ideia que apareceu, e com a qual eu concordo, é a de que a melhor forma de implementar o modelo CMMI é organizar uma equipa em que por um lado existe alguém que tem um conhecimento profundo do modelo, mas que por outro, existem pessoas, que não necessitam de ter conhecimento profundo do CMMI, mas que têm conhecimento detalhados das diversas áreas específicas. Explicando melhor, com um exemplo. Se estivermos a olhar para a implementação de áreas de processo ligadas a actividades mais técnicas, como as de Engenharia, então deveríamos ter alguém que saiba realmente como executar essas actividades. Peguemos então na área de processo "Product Integration" (PI). Neste caso, deve exstir uma ou mais pessoas que saibam em detalhe quais as melhores formas de proceder à integração de sistemas, quais as melhores técnicas, quais as melhores ferramentas, que metodologias utilizar, etc. E essas pessoas não teriam de estar preocupadas com os detalhes do modelo CMMI, teriam antes de estar preocupados com os detalhes operacionais. Depois existirá alguém que terá de dialogar com essa(s) pessoa(s) para alinhar com os objectivos específicos e objectivos genéricos do modelo. Assim, mais facilmente obteríamos uma abordagem mais honesta, centrada nos reais problemas da organização e não numa perspectiva cega do modelo e aquilo que se pode ler no livro. E este é exactamente um dos argumentos usados contra o modelo CMMI. De certeza absoluta que iremos ter mais trabalho, mais discussão, mas tambémd e certeza absoluta que iremos ter uma implmentação de processos mais virada para a organização, mais virada para a melhoria de performance e não apenas para a melhoria de processos.
Agora, vem a parte de que afinal isto não é novo. Se lerem muita da documentação de apoio a CMMI vão de certeza encontrar uma referência às PAT (Process Area Team), que visava ser uma mini-equipa dedicada a uma determinada área de processo e que pode agora ser extrapolada também para a implementação e muito mais virada para as reais necessidades operacionais que permitirão atingir os objectivos específicos e genéricos definidos pelo modelo. E relembro que são apenas os único componentes obrigatórios no modelo...

Como sempre, aguardo comentários e/ou outros pontos de vista.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Ideias da SEPG Europe

Olá a todos,
antes de mais deixem-me manifestar a minha alegria por ver que, esta ainda pequena comunidade portuguesa relacionada com CMMI, começa a dar passos simples mas seguros no sentido de construir uma visibilidade e uma rede de conhecimento efectiva. Se bem que no passado tenham sido dados alguns passos um tanto ou quanto inconsequentes, agora sim parece que a comunidade ganha força.
Para isso muito ajudou a realização da conferência SEPG Europe, que decorreu na semana de 28 de Junho a 01 de Julho, no Porto. E, antes de continuar, deixem-me dar os parabéns a todos os envolvidos em trazer esta conferência a Portugal.
Tendo um interesse forte e achando que este modelo pode efectivamente ajudar a melhorar a prática das empresas nacionais (e não só), acompanhei estes dias de trabalho no Porto.
As várias sessões de trabalho foram muito interessantes, com níveis de participação muito bons, tendo sido gerados, em todas as que assisti, a uma "discussão" saudável entre quem apresenta e quem escuta. Nenhuma das sessões foi um simples "debitar" de informação, tendo sido enriquecidas sempre pela apresentação de outros pontos de vista.
Quanto ao modelo, a minha perspectiva é que este se está também a adaptar aos novos tempos, se está a querer integrar com as várias metodologias que co-existem à sua volta. E isto é muito positivo e interessante, pois nesta área do conhecimento, adoptar uma postura rígida e isolada é sempre sinónimo de desaparecimento. A meu ver, notaram-se duas fortes componentes nesta conferência: por um lado, a adaptação do modelo a novas realidades (leiam-se métodos ágeis), e por outro, a disponibilização de uma nova constelação - CMMI for Services. Destes dois temas, confesso que o que me agradou mais foi mesmo a abertura do modelo a outras abordagens, bem como o deixarmos de ouvir a conformidade como objectivo último. É bom ver que a ideia dominante é a de traduzir a implementação de processos em benefícios claros para as organizações e não apenas a melhoria de processos por si só.
Resumindo, foi uma semana bastante interessante, permitindo conhecer um pouco mais das diferentes abordagens, mas também permitindo claras oportunidades de networking.
Venham mais eventos destes.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Desafio...

Este é um desafio nacional.

É um desafio à partilha e participação.

É um desafio a ser vencido com profissionalismo, ética, conhecimento e sem ego.

Todos que queiram participar, participem, este blog é vosso!